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| Marco Archer foi preso em 2003 ao tentar entrar na Indonésia com drogas escondidas. Foto:Agência Brasil |
Foi executado na tarde de sábado (17) o brasileiro Marco Archer, de 53 anos, condenado por ter tentado entrar na Indonésia em 2003 com 13 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de asa delta. O governo da Indonésia rejeitou os pedidos de clemência do governo brasileiro e executou por fuzilamento Marco Archer.
A ação gerou muita polêmica. A presidente da república Dilma Rouseff, telefonou para o presidente da Indonésia, Joko Widodo na sexta-feira (16), e fez um apelo pessoal em favor de Archer e também de Rodrigo Gularte, outro brasileiro condenado à morte no país asiático.
Em nota, o Palácio do Planalto informou que o governo brasileiro convocou o embaixador em Jacarta para consultas, em reação à execução de Marco. "O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países", disse.
Também foi emitida uma nota de pesar em nome da presidente Dilma."A presidente Dilma lamenta profundamente que este derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do Chefe de Estado na Indonésia. Nesta hora, a presidente Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada."
As leis da Indonésia contra crimes relacionados a drogas estão entre as mais rígidas do mundo e contam com o apoio da população. "Com as execuções, mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia.
Anne Coifman com informações da Reuters.
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