TERROR: Sede da Revista Charlie Hebdo em Paris é alvo de ataque terrorista

                                               

Uma sequência de ataques terroristas deixou mortos em Paris, entre  quarta-feira (07.01) e sexta-feira (09.01).  Ao todo, dezessete pessoas morreram nos ataques, incluindo três terroristas.

Dois atiradores invadiram a redação da Revista Charlie Hebdo, na quarta-feira (07), mataram 12 pessoas e deixaram outras 11 feridas. Os ataques tiveram sequência na quinta-feira em que uma policial morreu baleada no Sul de Paris. 

Na sexta-feira (09), os terroristas invadiram um mercado judeu em Paris, fazendo reféns e também houve invasão de terroristas em uma gráfica ao norte da cidade também com reféns. O cerco policial na gráfica durou  aproximadamente sete horas e terminou com a morte dos dois suspeitos de invadir e matar 12 pessoas na sede da Revista Charlie Hebdo na quarta-feira, os irmãos Chérif e Said Kouachi.

Durante a invasão do mercado judeu na quinta-feira, o casal de sequestradores terminou matando quatro reféns. Antes da ação da polícia, um homem que se identificou como Amedy Coulibaly, sequestrador do mercado judaico em Paris, falou com um canal de TV por telefone. Ele disse que seu ataque foi coordenado com o dos irmãos Kouachi e afirmou ainda, pertencer ao grupo Estado Islâmico e que foi enviado à França com financiamento da rede terrorista Al-Qaeda do Iêmen.

PASSEATA

Cerca de 3,5 milhões de pessoas se reuniram em marcha histórica no centro de Paris na tarde de domingo (11.01) para homenagear as vítimas dos ataques terroristas e manifestar pela liberdade e democracia após os atentados nesta semana.

Manifestações em também foram realizadas em outras cidades da França, somando 3,5 milhões de pessoas nas ruas em todo o país.

O presidente François Hollandde e outros líderes mundiais, além de seu antecessor, Nicolas Sakozy, caminharam por cerca de 200 metros em um trajeto paralelo ao principal da marcha.

CHEFES DE ESTADO

Ao lado do presidente, participaram a chanceler alemã, Ângela Merkel; os chefes de governo italiano, Matteo Renzi; espanhol, Mariano Rajoy; e britânico, David Cameron. O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi recebido pelo atual chefe de Estado. 

Participaram também o chanceler russo, Serguei Lavrov, os primeiros-ministros israelense Benjamin Netanyahu e turco, Ahmed Davutoglu,  o presidente da Autoridade Palestina, Mahmmud Abbdas, entre outros. Todos fizeram um minuto de silêncio.

Chefes de Estado se reúnem em marcha história em Paris
Foto: Folha.uol